Livros

AJAKÁ. O menino no caminho do rei


Resumo: É um escrito que pretende limpar o caminho criando uma ponte para mais uma reflexão sobre o ensino-aprendizagem a partir de referências dos mitos e da ancestralidade da matriz cultural afro-descendente e seus modelos exemplares e arquetípicos traduzidos e atualizados em princípios e valores étnicos e de cidadania brasileira.

Texto de Vanda Machado e Carlos Petrovich.





Caminhos de Luz. Apostolados afro-descendentes no Brasil

Organizadoras: Tereza Marques de Oliveira Lima e Denise Pini Rosalem da Fonseca. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2007.
Texto de Vanda Machado: Oxum: a grande mãe que tece os caminhos da existência humana. (p.89 a 97).




Identidade Negra e Educação

Organizador: Marco Aurélio Luz. Salvador, Ianamá, 1989.
Texto de Vanda Machado: O negro, constituinte da sua liberdade. (p. 65 a 74).





I Encontro das Folhas

Texto de Vanda Machado: Amor à terra - lição que não se aprende na escola. (p. 53 a 58).





Religiões Afro-Brasileiras e Saúde

Organizador: José Marmo da Silva. São Luís: CCN/Projeto Ato-Irê, 2003 (149p.).
Texto de Vanda Machado: Descobrindo os caminhos do renascer (p.122 a 132).





Faraimará, o caçador traz Alegria: Mãe Stella, 60 anos de Iniciação

Organizadores: Cléo Martins & Raul Lody. Rio de Janeiro: Pallas, 2000.
Texto de Vanda Machado e Carlos Petrovich: O que está no "ORUM" e no "AIÊ" não está na educação sistêmica (p.230 a 248).





Resistência e Inclusão

Organizadora: Denise Pini Rosalem da Fonseca. Rio de Janeiro: PUC-Rio: Consulado Geral dos Estados Unidos, 2003.
Texto de Vanda Machado: Por uma pedagogia nagô. (p. 119 a 137).





Nossas Raízes Africanas

Organizador: Vilson Caetano de Sousa Júnior. São Paulo, 2004.
Texto de Vanda Machado: Ainda falando de nós, (p. 42 a 49).





O Terreiro, a Quadra e a Roda. Formas Alternativas de Educação da Criança Negra em Salvador

Organizadores: Edivaldo M. Boaventura e Ana Celia da Silva. Salvador: Programa de Pós Graduação em Educação da Ufba.
Texto de Vanda Machado: Projeto Irê Ayó - Em busca de uma pedagogia nagô. (p. 109 a 120).





Irê Ayó. Mitos Afro-brasileiros

Este livro está sendo revisado para nova publicação.
Organizadores: Carlos Petrovich, Vanda Machado. Salvador: EDUFBA, 2004. (123 p)




Ilê Axé. Vivências e Invenção Pedagógica. As crianças do Opô Afonjá

Este livro está sendo revisado para nova publicação.
Organizadora: Vanda Machado. 2° ed. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2002. (169 p).
    



Ilê Ifé. O Sonho do Iaô Afonjá (Mitos Afro-brasileiros)

Organizadores: Carlos Petrovich, Vanda Machado. 2° ed. Salvador: EDUFBA, 2002. (129 p).
     




Pele da cor da noite
Este livro está sendo revisado para nova publicação.
Autora: Vanda Machado. 1° ed. Salvador: EDUFBA, 2013. (149 p).

              



E daí aconteceu o encanto

Apresentação: Pedimos “agô” aos ancestrais do OPÔ AFONJÁ, para falarmos da Iyá Stella; a Iyá com suas roupas grandes e olhar compreensivo. A Iyá de passos rápidos e decididos.
Quem chega na “Roça”, espera pouco para vê-la caminhando, altiva, em direção à “casa de Xangô”. Aí vai saindo gente de todo lado; seu rosto se ilumina e responde a cada um: - “Oxalá te abençoe; Oxalá te abençoe...” São crianças, velhos, jovens e mulheres que “quase” ficam à espreita para, cedinho, serem abençoados.
Iyá Stella, Ode Kayode, vive a alegria dos que, com dignidade, guardam a sabedoria ancestral. Diplomada em Saúde Pública, não se perde no pluralismo mecanicista, nem nas respostas provisórias da ciência.
Stella é, por certo, uma “Iyá-pessoa”; ser humano que assume a consciência cósmica.
Digna Iyalaxé, a gestora do Opô Afonjá empenha-se em compreender as necessidades básicas dos “filhos”, buscando, incansável, harmonizá-los tanto na relação com os Orixás, quanto com a sociedade na qual se vive.
Longe de sua casa, lembramos da Mãe Stella em Nova Iorque, cumprindo a missão de falar para representantes religiosos, “irmãos” de outras terras. Nós a vimos tomando posições rigorosas quanto a força que define os rituais africanos; rituais que sobrevivem, a despeito da degradação imposta pelos colonizadores do “Novo Mundo”.
Continuando o caminho na busca pela Integração das diferentes nações de candomblé faz realizar no Axé Opô Afonjá, no ano de 1987, o Primeiro Encontro Nacional com representantes brasileiros da religião dos Orixás. Há pouco tempo esteve na Universidade de São Paulo – “USP”, ao lado de representantes de diferentes religiões, afirmando princípios da identidade dos negros brasileiros a partir do candomblé, defendendo-os da infeliz condição de “escravos”. Luta com as armas que dispõe: sua fé, sua inteligência e sabedoria e, sem dúvida, enorme capacidade mediadora.
Honra-nos falar de Iya Stella: nossa Iyalorixá guerreira que irradia paz.

Carlos Petrovich
Vanda Machado

Dezembro de 1988. 
                     


Consuelo Calvete / Natuka Honrubia / Mau Monleón