Projeto vai capacitar professores no ensino das relações étnico-raciais
Visando a aplicação da Lei
11.645/08, que determina a implementação da Educação das Relações
Étnico-Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas
públicas e particulares, o projeto Irê Ayó - Caminho da alegria - vai capacitar
200 professores da rede estadual de ensino da Bahia. A iniciativa é da
Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA), em parceria com a Secretaria de
Educação do Estado (Sec) e da Fundação Palmares, vinculada ao Ministério da
Cultura.
O curso será realizado em 20
comunidades quilombolas de oito territórios de identidade baianos: Pitanga dos
Palmares, São Francisco do Paraguaçu, Santiago do Iguape, Catuzinho, Várzea
Grande, São Braz, Enseada, Quilombos de Ilha de Maré, Cachoeira da Várzea,
Mulungu, Segredo, Lagoa de Melquíades, Quenta Sol, Baixão, Laranjeira, Garcia,
Tuuaçu, Jibóia e Coqueiro.
Para realizar a inscrição no curso, os líderes de cada quilombo devem indicar os educadores interessados na formação. Ela será ministrada em 30 horas durante um fim de semana. Os alunos terão aulas de raça, gênero, etnia, sexualidade, direitos humanos, história da África e do Brasil, além da relação entre a cultura Afra Descendente e Africana. A coordenadora do curso é Vanda Machado, da superintendência de Cultura da Secult.
Projeto - O projeto Irê Ayo inclui levantamento de informações das manifestações culturais existentes nas comunidades quilombolas, cujo princípio é a celebração da vida entrelaçada pela história, tradição e memória ancestral. A compreensão das questões na atualidade é levada em conta, o que resulta num fortalecimento da identidade coletiva. No final do curso, os dados levantados serão utilizados para a busca de políticas públicas em educação.
A iniciativa do curso visa garantir o respeito às diferenças e à valorização da ancestralidade afrodescendente, por meio da formação de sujeitos autônomos, solidários e coletivos.
Lei 11.645/08 - A lei sancionada em março de 2008 modifica a lei de número 10.639, de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".
A lei de 2008 torna obrigatório nos estabelecimentos oficiais, públicos e privados de ensino fundamental e médio o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena. A lei obriga também que o estudo da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena façam parte do currículo como assuntos transversais, contribuindo para a interdisciplinaridade.
Para realizar a inscrição no curso, os líderes de cada quilombo devem indicar os educadores interessados na formação. Ela será ministrada em 30 horas durante um fim de semana. Os alunos terão aulas de raça, gênero, etnia, sexualidade, direitos humanos, história da África e do Brasil, além da relação entre a cultura Afra Descendente e Africana. A coordenadora do curso é Vanda Machado, da superintendência de Cultura da Secult.
Projeto - O projeto Irê Ayo inclui levantamento de informações das manifestações culturais existentes nas comunidades quilombolas, cujo princípio é a celebração da vida entrelaçada pela história, tradição e memória ancestral. A compreensão das questões na atualidade é levada em conta, o que resulta num fortalecimento da identidade coletiva. No final do curso, os dados levantados serão utilizados para a busca de políticas públicas em educação.
A iniciativa do curso visa garantir o respeito às diferenças e à valorização da ancestralidade afrodescendente, por meio da formação de sujeitos autônomos, solidários e coletivos.
Lei 11.645/08 - A lei sancionada em março de 2008 modifica a lei de número 10.639, de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".
A lei de 2008 torna obrigatório nos estabelecimentos oficiais, públicos e privados de ensino fundamental e médio o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena. A lei obriga também que o estudo da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena façam parte do currículo como assuntos transversais, contribuindo para a interdisciplinaridade.
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